Sabia que já faz quase 20 anos que foi descontinuado o regime de Crédito Bonificado destinado aos jovens? Mas apesar de não existir a formalidade do “crédito à habitação para jovens”, existem algumas vantagens em contratar um crédito habitação em “tenra idade”.
Em Portugal, apenas cerca de um quarto dos jovens com menos de 30 anos possuía casa própria em 2020, segundo o estudo da Fundação Calouste Gulbenkian.
As soluções disponíveis para este segmento apostam basicamente na isenção de algumas despesas e ofertas que vão variando conforme o banco e temporada, bem como o momento económico em que a banca se encontra.
Contratar um crédito enquanto jovem, terá sempre vantagem pois conseguirá estender o máximo possível o prazo do financiamento, diminuindo assim o encargo mensal com a prestação.
Ainda assim, os valores mais importantes para a análise são a MTIC (montante total imputado ao consumidor) e a TAEG (taxa anual de encargos efetiva global). – Poderá encontrar mais informações no artigo “Como comparar propostas de Crédito Habitação”
Contratar um crédito habitação antes dos 30, pode ainda assim não ser assim tao simples.
Enquanto jovem, é perfeitamente normal não ter atingido a estabilidade profissional que agrade à banca para afeitos de análise de risco, bem como não ter alcançado estabilidade financeira através dos rendimentos mensais, pois a experiência profissional é curta se compararmos com alguém na faixa etária dos 40.
Aqui, a apresentação de fiadores poderá ser uma mais-valia para a operação, deixando os analistas de risco bastante mais confortáveis. Algumas entidades consideram muito vantajoso a apresentação de fiadores com grau de parentesco direto – pais ou mães.
Apesar de os jovens terem de apresentar um contrato e capitais próprios de entrada para o imóvel, como em qualquer outra faixa etária, existe, de facto, uma perceção diferente do banco em relação ao cliente se for um jovem.
Segundo dados do Barómetro Crédito Habitação 2021, mais de um terço dos inquiridos não ganhava mais do que 1.000€ mensais no primeiro semestre deste ano. Um quarto dos mesmos, têm idades compreendidas entre os 18 e os 30 anos.
Outra das conclusões do barómetro foi que, em média, os portugueses esperam até aos 37 anos para pedir crédito à habitação. Mas a idade de término do pagamento do empréstimo à habitação, na maioria dos casos, só acontece depois dos proponentes entrarem na idade da reforma.
No entanto a compra de casa continua a ser a melhor solução de habitação para os jovens, comparando com o arrendamento.
Melhor comprar do que arrendar.
Por norma, contratar um crédito à habitação acaba por ser mais rentável do que optar por um contrato de arrendamento.
Tendo como análise o seguinte exemplo prático:
Apartamento T2 no concelho do Seixal têm um valor médio de venda de 125.000€ enquanto o mesmo tipo de imóvel tem um valor médio de 700€ no mercado de arrendamento.
Para um crédito habitação de alguém até 35 anos de idade – até onde se consegue contratar o prazo máximo de 480 meses – a prestação rondará os 255€/Mês, deixando assim o orçamento familiar mais “folgado” em cerca de 445€/Mês.
Mas a compra de casa com crédito pode não ter sempre a finalidade de obter uma habitação para viver.
Uma boa opção para o jovem que não sente a necessidade de mudar de casa, mas que quer apenas ter mais um rendimento passa também por contratar um crédito habitação com uma prestação naturalmente mais reduzida e arrendar a habitação a um preço mais elevado.
Esta é, assim, uma boa forma de conquistar mais algum rendimento, aproveitando o facto de ser jovem e de poder assim estender o financiamento durante mais tempo.
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